Patrice Desillets saiu no ano de 2010 da Ubisoft pra parar um tempo na área criativa na empresa, ele estava trabalhando em um projeto novo chamado 1666 Amsterdan, mas a empresa do AC adquiriu esse projeto. Em reposta a isso, Patrice abriu um processo contra a empresa, mas ele removeu este processo.
Segundo o CEO da Ubisoft, eles acham que é um bom acordo e que eles estão trabalhando em coisas grandes e inovadoras.
Será que a franquia vai parar?
Atualização: A Ubisoft devolveu os direitos para Patrice em troca de que ele retirasse o processo contra a empresa.
Fonte: PC Gamer.
terça-feira, 26 de abril de 2016
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Assassin's Creed: Syndicate (Análise)
Sinopse rápida: O jogo conta a história dos gêmeos Evie e Jacob Frye que se juntaram aos Assassinos logo cedo. Jacob é mais porradeiro e vida louca e Evie é mais stealth. Eles decidem ir juntos a Londres atrás de uma peça do Éden mas Jacob quer dominar Londres com a sua nova gangue chamada Hooks. Os gêmeos conhecem o mentor da cidade, o Henry Green, ele veio da Índia e é filho do Arbaaz Mir da HQ Brahman. Nos tempos modernos você é o Iniciado que não tem nome real e não é mostrado o rosto dele, e não controlamos ele, apenas é mostrado cenas com personagens já conhecidos na franquia. Os Assassinos modernos estão atrás do Sudário do Éden.
Minha análise: O jogo pra mim é bom e é o meu terceiro favorito, pelo simples motivo de ter uma história bem elaborada, gráficos épicos, personagens carismáticos, um mapa divertido de se explorar. Cada personagem tem habilidades únicas, Jacob tem mais habilidades de combate e Evie tem mais habilidades de stealth. É recomendado que vocês aumentem o level dos dois, também adquirem habilidades de gangue também porque ajuda muito, sempre criem itens novos e melhores, completem as missões secundárias e atividades ao redor de Londres. Também tem as missões da Primeira Guerra Mundial (pode ser assistida no canal da página) que é épico demais.
Pontos fortes:
Minha análise: O jogo pra mim é bom e é o meu terceiro favorito, pelo simples motivo de ter uma história bem elaborada, gráficos épicos, personagens carismáticos, um mapa divertido de se explorar. Cada personagem tem habilidades únicas, Jacob tem mais habilidades de combate e Evie tem mais habilidades de stealth. É recomendado que vocês aumentem o level dos dois, também adquirem habilidades de gangue também porque ajuda muito, sempre criem itens novos e melhores, completem as missões secundárias e atividades ao redor de Londres. Também tem as missões da Primeira Guerra Mundial (pode ser assistida no canal da página) que é épico demais.
Pontos fortes:
- Não tem muito bugs.
- História legal.
- Mapa grande e bonito.
- Protagonistas legais.
- Primeira Guerra muito épico.
Pontos fracos:
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Resumo sobre a Primeira Guerra Mundial (1914-1918): alusões em AC: Syndicate
Quem jogou AC: Syndicate se deparou com missões que se passam no contexto da Primeira Guerra Mundial. Mas, como nem sempre os dados fornecidos pelo game são o bastante, a Masyaf News preparou um resumo deste importante evento da História universal.
Uma das questões mais difíceis de se entender é: por que a Primeira Guerra se desencadeou? A resposta pode ser obtida simplesmente pela compreensão de que os países europeus (incluindo a Inglaterra, França, Alemanha, Império Austro-Húngaro, Rússia e até mesmo o "meio-europeu" Império Turco-Otomano) estavam em absoluta expansão de seus poderios militares e econômicos, na tentativa de, em termos vulgares, "abocanhar", cada um, um pedaço de terras além da própria Europa. Ou seja, a África e a Ásia.
Junto a isso, havia uma série de problemas que assolavam cada país em questão de maneira particular: revoluções e atritos de território dos impérios, por exemplo. Imagine que cada uma dessas nações era um organismo que, se tentasse suportar mais qualquer outro tipo de pressão, viria a descontar suas frustrações de todas as formas possíveis. Como se não bastasse o atrito (inclusive cultural) dentre as diversas nações, havia a xenofobia: o ódio dos germânicos pelos eslavos e o ódio dos franceses pelos germânicos e vice-versa.
Até que, um belo dia, o arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa decidiram fazer um passeio pelas ruas de Sarajevo, na Áustria-Hungria. Radicais sérvios, ditos terroristas, atacaram o casal em uma emboscada pela rua, o que levou à morte dos dois. Este foi o dito estopim que levou o mundo à entrar na Primeira Guerra Mundial: um pretexto para que os países rivais aderissem às armas.
De um lado, aliaram-se França, Inglaterra e Rússia; do outro, Alemanha, Império Áustro Húngaro e Itália. Esta ficou conhecida como Tríplice Aliança; aquela, como Tríplice Entente (não confundir com as alianças da Segunda Guerra Mundial). A Rússia, devido a questões intranacionais, mudou de posição ao final da guerra.
Esta guerra foi totalmente diferente do que estamos acostumados. Como a tecnologia bélica ainda estava em processo de novas descobertas, a guerra - que durou de 1914 a 1918 - ocorreu de maneira relativamente lenta. Porquanto os soldados ficassem semanas dentro de uma mesma trincheira, de onde havia a grande probabilidade de contraírem tifo e outras doenças, era raro que ocorressem batalhas verdadeiramente diretas. Às vezes, quando tinham oportunidade, alvejavam o inimigo do outro lado após dias esperando por algum movimento. A porção de terra entre essas trincheiras ficou conhecida como Terra de Ninguém, por, literalmente, não pertencerem a nenhuma nação.
Soldados britânicos usam máscaras para se protegerem do gás mostarda. Imagem disponível em: http://media.iwm.org.uk/iwm/mediaLib/167/media-167746/large.jpg
Por sua vez, embora houvesse batalhas extremamente intensas, como a Batalha de Somme (1916), de modo geral, os soldados não se odiavam. Em 1914, por exemplo, na noite de Natal, as tropas de ambos os lados do front compactuaram com uma trégua: houve troca de presentes e passaram a noite bebendo com seus inimigos, para que no dia seguinte cada um voltasse para suas trincheiras e lutassem sem vontade.
A Primeira Guerra Mundial foi a última a trazer consigo as tradições das batalhas iluministas, em que ondas de soldados se confrontavam de frente. Com a "estreia" de armas como a metralhadora fixa, o tanque de guerra, os gases venenosos, o avião e o submarino, porém, sabe-se que a guerra mundial seguinte foi de longe mais sangrenta. Mesmo assim, todo o cenário destruído dentre lama e fumaça transformou a Primeira Guerra Mundial em um ícone de ruptura da belle-epòque, da qual se acreditava que seria duradoura e que o século XX seria um século de paz.
Para o historiador Eric Hobsbawm, em sua obra "A Era dos Extremos", não houveram duas guerras mundiais; mas apenas uma com um intervalo de paz, já que a segunda decorreu diretamente da primeira, quando Hitler afrontou o Tratado de Versalhes, que foi imposta pelos vencedores: a Tríplice Entente.
Cássio Remus de Paula
Historiador
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