O que os Bórgia têm a ver com a Máfia Italiana? Ora, o título desta postagem pode soar familiar para alguns...
Quem nomeou a família Bórgia desta forma foi um especialista no assunto "crime organizado" - ninguém mais que Mario Puzo, o autor de "O Poderoso Chefão", "O Siciliano", "Quarteto K", "Os Tolos Morrem Antes", e também, obviamente, "Os Bórgias".
E sua definição em associá-los à Máfia é perfeita, pois contém todos os atributos que uma família Corleone poderia ter: influência, manipulação, participação política, extorsão, guerra contra quem é contra seus interesses. A série Assassin's Creed é clara: poder, usando o nome da Igreja.
Rodrigo Bórgia, também conhecido como Papa Alexandre VI, não tinha nada que construir exércitos a partir dos tributos recolhidos pela Igreja, cuja "capital" partia lá de Roma. Podia? Bem, ele o fez mesmo assim. Ele era um mafioso. E bem que tentou inserir o filho, Césare, nos negócios da Igreja.
Mas Cèsare era teimoso, preferiu ser um comandante e lutar pelo pai, que tinha mais de conquistador do que papa. A ideia era simples: invadir os territórios da Itália que se negavam a pagar os tributos à Igreja.
E aquela história toda de incesto entre Lucrezia e Césare? Provavelmente são verdadeiros também, e há quem aponte até mesmo a participação do próprio Rodrigo num envolvimento com a filha. Mas, enquanto aguardavam uma suposta vitória de Césare na Espanha, este acabou sendo preso. Fugiu, mas o assassinaram no caminho. Uma emboscada no melhor estilo Sonny Corleone.
Provavelmente não foi obra de Ezio Auditore. A história pode não ser tão divertida.
Cássio Remus de Paula
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